Pedro
Góis
Nogueira
‘Escrevo para descobrir o que estou a pensar’, dizia John Le Carré. A escrita, no entanto, consegue ir além dos próprios pensamentos. É um acto de descoberta do imanente, do que ainda não foi criado. O egípcio Thoth, o grego Hermes ou o romano Mercúrio são nossos santos padroeiros nessa nobre tarefa de desvendar a Palavra. O Deus da escrita é o descobridor do imanente, do que ainda não foi criado, serve o registo e o relato. O Deus da escrita é também o Deus da magia, da alquimia, da geometria, da astrologia, do jogo, do relato e do registo.
No princípio era o Verbo, o Logos, a Palavra. E a escrita é o caminho que nos une a este e ao outro mundo. Neste mundo e no outro. Nossos interesses dispares a partir da palavra se disseminam. Esta página é um lugar onde se encontram.
Sou poeta e contista, com incursões na crónica e no ensaio. Até ao momento, publiquei três livros: Estrada dos Prazeres (2017), Praia Lontano (2018) e Nem Paz, Nem Guerra (2020). Novas obras estão a caminho.
Nascido em Lisboa, mas vivendo na Galiza, na vila de Ribadavia, encontro-me entre dois mundos: o urbano e o rural, o contemporâneo e o antigo.
Além da poesia e da literatura, cultivo um profundo interesse por música, cinema e história, especialmente o mundo antigo. O futebol é outra paixão incurável. E a astrologia, cujo estudo traduz-se em trabalho, reflexão e pensamento.
E a astrologia, cuja estudo, interesse, pensamento e espírito também se traduz em trabalho e dedicação.
Esta página reúne as minhas escritas: aquilo que já foi publicado, o que está por vir, e o que aqui permanecerá como testemunho. Seja bem-vindo.